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Contextualizar - Descoberta de um novo planeta

Olá, professor(a)! Tudo bem? 

 

Bem-vindo(a) ao nosso "Módulo de Inovação” do Clube de Criatividade e Inovação da ZOOM, que tem como tema a EXPLORAÇÃO ESPACIAL. 

Estamos muito felizes por trabalharmos juntos. Afinal, você é parte fundamental deste curso. O seu papel será o de apresentar os temas e curiosidades com muita empolgação para cada estudante, gerando interesse e engajamento. Sinta-se à vontade para trazer vídeos, fotos e curiosidades sobre o assunto, além do que vamos mostrar aqui, para despertar cada vez mais a curiosidade da turma. 

Nesta primeira aula, é importante criar a imersão de uma missão espacial e trazer curiosidade para as próximas aulas, que serão: 

 

 

• Sondagem do destino da viagem: estudo e montagem do Sistema Solar; 

• Saída da Terra: construção de uma forma de sair do planeta Terra; 

• Pouso no novo planeta: criação de um dispositivo que suavize o pouso no novo planeta; 

• Abrigo: construção de uma estrutura segura para proteção; 

• Desbravamento do novo planeta: desenvolvimento de um veículo para deslocamento; 

• Espera dos amigos no novo planeta: trabalho com protótipos eletrônicos para criação de uma pista de pouso iluminada; 

• Divulgação da experiência: descrição de como foi a missão e o processo de conhecer e explorar um novo planeta. 

Conceber

Neste momento, a sua criatividade vai ser fundamental para instigar o(a) pequeno(a) cientista que existe em cada estudante. Converse com cada um(a) sobre o novo planeta a ser explorado, crie a história de como ele foi descoberto, a distância até a Terra, satélites que já o investigaram, testes com o solo etc.. Aproveite para questionar a turma sobre quais  características um planeta precisa ter para ser habitável por seres humanos (isto é, possuir, pelo menos, água limpa e oxigênio na atmosfera; elementos essenciais para a sobrevivência humana).

Durante esta discussão, é possível que se desperte a curiosidade sobre o planeta em questão, principalmente sobre sua localização. Como esta é a temática do encontro seguinte, não é preciso dar foco a ela neste momento. No entanto, vale a pena instigar a turma e valorizar sua interação. Tenha sempre em mente que o conceito de distância astronômica é algo a se considerar e que não é de fácil assimilação para os estudantes. Se esse for o caso, faça comparações simples que facilitem a visualização e o entendimento. Uma opção é pegar um caderno, um estojo e um apontador para representar o Sol, a Terra e um outro planeta do Sistema Solar e posicioná-los (numa mesa ou no chão) com diferentes centímetros de distância.

Neste link você encontra uma tabela com as distâncias já calculadas entre os planetas na escala do exemplo. Se quiser, utilize esses cálculos como base para fazer o posicionamento dos materiais escolares e esclarecer que o novo planeta provavelmente está muito longe de nós.

Você pode aproveitar essa discussão e mostrar aos estudantes que as viagens espaciais precisam de muito preparo prévio, demandando máquinas e equipamentos complexos capazes de percorrer distâncias muito grandes.

Voltando ao foco do encontro, dê destaque à etapa de identificação e classificação do planeta antes da viagem em si. Portanto, solicite que a turma nomeie o novo planeta, já que serão os primeiros habitantes terrestres ali. Fica a seu critério se os estudantes deverão nomear o planeta em conjunto ou se cada um terá o seu próprio nome. Se tiverem dificuldades, lembre-os de que o nosso planeta tem alguns apelidos, como “planeta Terra”, “mundo”, “planeta azul”, entre outros. Você também pode trazer esses e outros nomes de planetas e estrelas como inspiração, caso queira.Um bom exemplo é de que os próprios nomes dos planetas atuais tiveram sua origem nos deuses do antigo panteão grego. Mercúrio, por exemplo, por ser o planeta que dá a volta mais rápida ao redor do Sol, foi nomeado em homenagem ao deus mensageiro, conhecido justamente pela sua velocidade.

Observe abaixo uma escultura do deus Mercúrio. Repare nas asas representadas no capacete que ele está usando.

 

Esse detalhe serviu de inspiração para a criação do herói The Flash da DC Comics. Por ser um personagem bastante conhecido pelos estudantes dessa faixa etária, você pode aproveitar essa relação para mostrar que a cultura e a ciência muitas vezes se conectam. Essa pode ser uma forma de incentivar a imaginação e a criatividade dos estudantes na hora de nomear o planeta.

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Imagem: Amsterdam Royal Palace | Wikimedia

Outra forma de aguçar a curiosidade da turma é trazendo informações sobre os astronautas que estão de fato no espaço explorando os diferentes corpos celestes. Para valorizar a missão proposta, comente sobre o cenário atual de exploração espacial. Diga que, hoje em dia, existem astronautas viajando de verdade para fora da Terra a fim de estudar temas relacionados ao espaço. Essa é uma atividade essencial para nos ajudar a entender mais sobre como as coisas funcionam dentro do Sistema Solar, por isso missões como essa que a turma fará (mesmo que de forma fictícia) são tão importantes.

Se achar interessante, acesse o material disponibilizado e compartilhe a transmissão contida nele para ajudar a turma a se colocar no lugar de um astronauta de verdade, dando o pontapé inicial para a proposta desta atividade.

Criar

Esta é a parte da aula em que a turma vai colocar a mão na massa para desenvolver um protótipo de capacete em tamanho real utilizando os materiais do kit. Abra a discussão sobre os itens necessários para um(a) astronauta sobreviver no espaço e o que precisaria ter na mala de viagem dele(a). Em seguida, traga a importância do traje, já que não há ar no espaço para a respiração. Para saber mais sobre esse assunto e esclarecer possíveis dúvidas, clique no link.

O capacete é uma das partes do traje do astronauta que recebe o nome técnico de “unidade de mobilidade extraveicular”. Esses trajes são extremamente valiosos, podendo custar cerca de até 10 milhões de dólares americanos! O capacete, em si, conta com uma fina camada de ouro no visor retrátil, como se fosse óculos de sol do astronauta, que protege o astronauta dos efeitos nocivos da radiação solar. É por este motivo que, nas fotos, os visores dos astronautas sempre parecem brilhar.

Toda a parte de fora do capacete é feita com um plástico super-resistente, como se fosse uma bolha que mantém a pressão em seu interior estável. Até mesmo a parte transparente é feita de policarbonato. Já em seu interior, para evitar que o astronauta se machuque, ele é revestido por uma espuma. Note na animação que o traje é formado por diversas partes, mas que elas em conjunto apresentam a função de garantir a sobrevivência do astronauta. Claramente, o capacete é uma das partes fundamentais para isso; note na animação as diferentes partes que o compõem.

Neste momento, enquanto está apresentando estas informações sobre o traje astronauta, instigue os estudantes a se questionarem o porquê do capacete dos astronautas ser relativamente grande. Faça isso trazendo comparações entre esses e outros capacetes do cotidiano (como aqueles utilizados em motos e brinquedos radicais). Nesse caso, diferente dos capacetes comuns, o do astronauta precisa proteger contra as variações de temperatura, além de proteger contra choques de micrometeoritos.

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The Exploration Extravehicular Mobility Unit, or xEMU, (L) and the Orion Crew Survival Suit being revealed in 2019 | BCC NEWS​

Talvez os estudantes já tenham visto uma foto de astronauta e se perguntado sobre isso. No vídeo são explicadas as diferenças entre cada um destes trajes.

 

 



Outro questionamento que você pode levantar é do motivo de costumarem ser brancos ou laranjas. É interessante destacar que o traje laranja apresenta características importantes para a decolagem e a aterrissagem, como uma cor chamativa para resgates em alto-mar, ou ainda itens de sobrevivência como apitos, coletes salva-vidas etc. Já o traje branco apresenta proteção contra o frio e impacto, além da coloração branca ajudar a refletir os raios UV do Sol. Você pode fazer um paralelo com os estudantes em relação às roupas que usam, perguntando se sentem que roupas escuras esquentam quando estão expostos ao sol. Essas curiosidades podem auxiliar o estudante a construir o seu próprio modelo de capacete. 

E, sobre a montagem dos capacetes, é importante ressaltar que NÃO EXISTE UMA SOLUÇÃO ÚNICA: cada aluno(a) irá criar seu PRÓPRIO CAPACETE. Lembre-os de que, mesmo com os pré-requisitos, não existe um formato certo ou errado; eles podem usar a criatividade para encontrar diferentes soluções, decorá-los como desejarem e montar como quiserem. Porém, caso precisem de inspiração ou tenham dificuldade de começar a projetar, trouxemos alguns exemplos de capacetes para que você, como professor, auxilie a turma na construção: 

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Imagem: Acervo Zoom Education

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Imagem: Shutterstock

Seguindo as imagens de referência, o ideal é que a montagem comece pela estrutura de forma que se encaixe na cabeça. Na sequência, o próximo passo é focar na abertura frontal para ter o campo de visão. Por último, a turma pode se concentrar em acrescentar detalhes finais, como botões, locais de encaixe dos dutos de ar etc.

Quando finalizarem seus capacetes, proponha uma conversa sobre a aula. Incentive a turma a mostrar suas invenções, a contar o que acharam mais difícil, como solucionaram os problemas, o que foi mais divertido no processo e o que acharam da atividade. Sinalize que errar faz parte do conhecimento científico e que estamos aprendendo o tempo todo; afinal, errar é só um passo antes de acharmos o caminho correto.

SUGESTÃO DO LABORATÓRIO ZMAKERLAB

Utilizar a cortadora a laser ou as ferramentas do Painel para cortar os materiais da estrutura do capacete como por exemplo, papelão.

Utilizar papel acetato transparente para simbolizar o vidro do capacete.

Cola quente e fita adesiva, são ótimas opções para fixar as partes;

Referência:

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